Entendendo mais sobre a Internet das coisas (IoT)
Qual o conceito de Internet das coisas?
Antes de entrarmos no mérito sobre a Internet das coisas ou IoT (sigla em inglês), vamos falar de internet.
Essa rede mundial de computadores é muito mais do que somente internet, e sim uma rede de comunidades e pessoas. Para entendermos sobre o IoT, vamos a um conceito de um cientista da computação do fim dos anos 1980, Mark Weiser:
—A computação ubíqua é a terceira onda da computação, que está apenas começando. Primeiro tivemos os mainframes compartilhados por várias pessoas—
Estamos na era da computação pessoal com pessoas e máquinas estranhando umas às outras. A seguir vem a computação ubíqua, a era da tecnologia ‘calma’, quando a tecnologia recua para o pano de fundo de nossas vidas.”
“As tecnologias mais importantes são aquelas que desaparecem. Elas se integram à vida do dia a dia, ao nosso cotidiano, até serem indistinguíveis dele.”
Com os conceitos acima chegamos a Internet das Coisas. Já fazem parte do nosso cotidiano sem que nós percebamos. Objetos conectados, por exemplo, carros, geladeiras, elevadores, relógios e entre tantos outros.
Como posso usufruir da Internet das coisas?
A empresa de tecnologia Gartner prevê que até 2020 serão mais de 26 bilhões de produtos inteligentes conectados.
Segundo o instituto global de pesquisa IDC, somente no Brasil, nesse mesmo ano, é presumido uma movimentação financeira girando em torno de U$7 bilhões.
Um momento que deve ser aproveitado devido a onda da IoT
Mas qual foi o protocolo que facilitou o ‘bum’? A grande chave do sucesso foi o IP (Internet Protocol) que se tornou padrão de praticamente todas as comunicações online existentes.
Ele retira dos sistemas e aplicações dos usuários detalhes das tecnologias de transmissão, ou seja, permite tratar diversas redes interconectadas.
Nesse papo é que entra a IoT, pois a partir de transmissões de dados e extração de informações em tempo real é possível fazer a conexão entre os dispositivos.
Podemos citar um exemplo de uma geladeira fazer a própria lista de compras de itens que faltam para a alimentação.
É uma oportunidade para pensar em como alocá-la em seu negócio. Como usufruir para ser algo rentável e positivo.
É possível utilizá-la para otimização dos processos corporativos, ter em tempo real informações sobre o ambiente de trabalho, o ganho de produção de um maquinário, sensores ou fazer uso em aplicativos de dispositivos móveis (para localização de aparelhos ou outras funções).
A IoT oferece muitas maneiras de ser aplicada. Devido a quantidade de coisas que se encontram em conexão. Permite um monitoramento a longa distância dando a possibilidade de ganho e aproveitamento melhor de tempo.
Essa evolução da internet demonstra uma qualidade muito promissora. São inúmeros exemplos que já estão disponíveis, como no caso da cidade de Barcelona, localizada na Espanha.
Lá são oferecidos parquímetros inteligentes que através do Wi-Fi, conectado em toda a localidade, disponibiliza aos moradores a atualização em tempo real de vagas disponíveis para estacionar.
Sem esquecermos os transportes públicos, com ônibus equipados com GPS para informar o passageiro a hora exta de chegada ao ponto.
Mas é totalmente seguro?
Está tão presente em nossas vidas que existe uma grande preocupação com a segurança. Porque são muitas informações sobre nós, usuários.
E são centenas de bilhões de dados compartilhadas. Ao mesmo tempo em que a IoT pode ser utilizada para o bem, é preciso ter cuidado.
Ficar atento às questões de privacidade e de segurança na rede. As transmissões devem ser feitas de forma preventiva.
Ainda é um começo mas está muito mais próximo do que imaginamos. Em um médio pazo, a IoT vai estar mais presente do que o prato de feijão com arroz na mesa dos brasileiros.