O Futuro das Agências Digitais [Digital Hypers #8]
Hoje é dia de Digital Hypers, nossa série especial sobre o mundo digital!
Se você ainda não leu ou não conhece a série, aqui vão os artigos especiais que já lançamos:
? Digital Hypers #1: O Guia Definitivo para Estruturar um Funil de Vendas
? Digital Hypers #2: 8 Motivos pelos quais sua agência deve investir em conteúdos densos
? Digital Hypers #3: Automações de Marketing com Mautic
? Digital Hypers #4: Qual o melhor tipo de hospedagem para a sua agência?
? Digital Hypers #5: Criando e gerenciando websites pelo painel da Configr
? Digital Hypers #6: O que é Growth Hacking? (+43 referências)
? Digital Hypers #7: Gerenciando Domínios e Contas de Email na Configr
Em tempos de crescimento exponencial de novas tecnologias, muitas pessoas têm se pergutado qual o futuro de diversos segmentos que nos cercam.
? Qual o futuro da música?
? Qual o futuro da televisão?
? Qual o futuro dos transportes?
E claro que pensar nesse tipo de questionamento muitas vezes no leva a pensar: Qual o futuro das Agências Digitais?
Pensando nisso, resolvemos produzir esse artigo.
Queremos discutir as mudanças de paradigma, o que as agências digitais podem esperar do futuro e qual tipo de profissional estará à frente de toda essa transformação.
Vamos lá?
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O antigo paradigma
Ao longo das últimas décadas, o modelo de negócio de quase todas as agências tem sido baseado em horas de trabalho + produção e veiculação de peças e campanhas.
Contudo, com toda a força das novas mídias, esse paradigma vem mudando drasticamente ao longo dos últimos anos.
Todo o alcance e quantidade absurda de dados de empresas como Facebook e Google têm transformado a forma como agências, anunciantes e profissionais vêm lidando com campanhas, anúncios e peças. Falaremos mais sobre isso abaixo.
Vamos refletir sobre como a comunicação era feita antes da invasão da era digital, beleza?
Antes, com a comunicação voltada para as massas e focada em canais como televisão e rádio, os resultados não eram tão facilmente medidos.
Muitas vezes eles eram medidos apenas no longo prazo e, muitas vezes, sem altos níveis de exatidão.
Não era incomum que as agências e clientes levassem mais em conta o quão memoráveis e bem feitas eram as campanhas, ao invés dos resultados concretos trazidos por elas.
Há uma história bem conhecida no mundo do marketing que exemplifica bem tudo isso.
É dito que certa vez o presidente executivo de uma enorme empresa declarou que sabia que 50% da sua verba de marketing era jogada fora. Ele só não sabia qual dos 50%.
Essa falta de certeza e baixa possibilidade de mensuração de resultados fez com que por décadas muitas empresas investissem rios de dinheiro nas mais diversas estratégias, sem que soubessem objetivamente quais delas traziam mais ou menos resultados.
Contudo, com o avanço gigantesco da internet, a dinâmica de comportamento das pessoas começou a se transformar.
E isso mudou todo esse mercado.
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Com o avanço estrondoso das novas tecnologias, o mundo digital começou a evoluir de forma exponencial.
Centenas de milhões de pessoas passaram a passar horas e mais horas online. Como você pode imaginar, isso se tornou uma oportunidade nunca antes vista para os anunciantes.
O mundo digital trouxe alcance e centralização de usuários e possíveis consumidores como jamais na história.
Com tanta gente online, houve espaço para o surgimento das plataformas.
A Era das Plataformas
Com mais e mais pessoas usando o mundo digital, o online trouxe uma nova dinâmica para marcas, usuários e consumidores.
Se antes a publicidade era feita de um para muitos, os canais online permitiram que essa dinâmica fosse alterada.
O muitos para muitos passou a ser praticamente a regra.
Diante disso, as plataformas começaram a despontar como grandes conglomerados online, onde bilhões de pessoas se reúnem para criar conexões, consumir conteúdos e fazer negócios.
Plataformas onde qualquer pessoa pode criar e compartilhar conteúdos.
A partir desses conceitos, você provavelmente já pensou em diversos exemplos, certo?
Se não, aqui vão alguns:
? Spotify
? YouTube
? Amazon
? Google
? Facebook
? Instagram
Essas plataformas soam familiares para você?
Se ainda não ficou claro o porquê da ascensão das plataformas ser tão importante para o momento atual (e para o futuro) da publicidade, vamos contextualizar ainda mais, beleza?
Data Everywhere
Um detalhe bastante importante e que muitas vezes passa despercebido por praticamente todo mundo que usa essas plataformas é o quão importante para elas são as interações feitas pelos usuários.
O professor da Universidade de Stanford Nir Eyal, autor do livro Hooked, defende que o poder das mídias sociais está diretamente ligado ao número de investimentos que os usuários fazem naquela determinada mídia.
E o que ele quer dizer com investimento?
Você está investindo no Instagram todas as vezes que curte uma foto.
Você está investindo no YouTube todas as vezes que visualiza um vídeo.
Você está investindo no Spotify todas as vezes que cria uma playlist.
A cada nova interação que você realiza no Facebook, no Instagram, no YouTube etc, você está fazendo pequenos investimentos diários naquela plataforma.
Visualizando apenas um indivíduo fazendo esse tipo de ação pode soar um tanto pequeno, certo?
Mas imagine o quão absurdo é o número de interações feitas pelos usuários a cada segundo em cada uma dessas plataforma.
E o que tudo isso significa para os anunciantes e para as agências?
Interações dizem muito sobre o nosso comportamento.
E o nosso comportamento está diretamente ligado àquilo que consumimos.
E quem está diretamente interessado nos nossos hábitos de consumo?
Exatamente.
Os anunciantes.
Métricas, métricas, métricas
Esse número gigantesco de dados coletados online permitiram que plataformas como Google e Facebook, através de produtos como Google Ads e Facebook Ads, dessem às agências uma possibilidade de segmentação e mensuração nunca antes vista na história da publicidade.
? Quantos usuários viram seu anúncio;
? Quantos usuários clicaram no seu anúncio;
? Quantos usuários se cadastraram;
? Quantos usuários saíram na página de pagamentos;
? Quantos usuários realizaram compras.
Etc etc etc.
TUDO pode ser mensurado.
Toda a jornada de compra, toda a evolução dos usuários ao longo do funil de vendas, todas as ações tomadas (ou não tomadas) por eles...
O que isso significa?
Que agora é possível que agências e anunciantes tenham um controle extremamente objetivo sobre o que traz resultados e o que não traz resultados.
Nunca foi tão fácil implementar táticas de testes frequentes com tanta facilidade.
Um exemplo disso é o crescimento de metodologias focadas em experimentações sempre focadas em resultados, como o Growth Hacking.
E como você pode imaginar, essa mudança de uma publicidade sem tantas possibilidade de mensuração para uma onde existem quantidades imensas de dados e onde praticamente tudo pode ser mensurado está mudando a forma como as agências digitais trabalham.
E isso está modelando o futuro das agências digitais.
O Futuro das Agências Digitais
O futuro das Agências Digitais está intimamente ligado à essa nova era onde os resultados são extremamente mensuráveis.
Antes: Pouca mensuração -> Incerteza sobre os resultados
Agora: Alta mensuração -> Certeza sobre os resultados
Diante desse novo cenário, muitos estudiosos defendem que as agências vão se tornar, cada vez mais, negócios totalmente baseados em RESULTADOS.
Há até quem diga que no futuro não existirão mais CMOs. No lugar deles as empresas terão Diretores de Crescimento, ou seja, profissionais focados simplesmente em uma coisa: resultados.
Agência e anunciante acordam sobre os resultados a serem atingidos (vendas, conversões, impressões etc) e a agência recebe apenas por aqueles resultados atingidos.
Isso tudo será ainda mais potencializado a partir do uso de novas tecnologias revolucionárias.
Tecnologias que estão invadindo as mais diversas indústrias.
Tecnologias que já estão inseridas dentro de agências espalhadas pelo mundo.
Dentre elas, podemos citar a Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Automação e Big Data.
? A Inteligência Artificial, por exemplo, já ajuda na otimização de anúncios;
? A automação de processos permite que os profissionais possam focar no que realmente importa;
? Big Data tem sido usada para direcionar melhor as decisões estratégicas dos negócios.
O futuro das agências digitais passa necessariamente por um futuro onde elas serão muito mais estratégicas.
Uma visão estratégica, não apenas executora, é cada vez mais necessária.
Mas não apenas isso.
Esse futuro passa por decisões estratégicas baseadas em dados.
Estratégia + Dados = Resultados
Isso provavelmente irá transformar até a forma como as agências comunicam seus serviços.
Ao invés do destaque estar em headlines como:
- Produzimos a campanha x;
- Trabalhamos com o conceito y;
- Vencemos n leões em Cannes.
O destaque ficará por conta dos resultados diretos que a agência produziu para seu cliente:
- Aumento de 35% no número de leads gerados mensalmente;
- Campanha com 15x de ROI;
- Diminuição de 50% no número de churns a partir de tal estratégia de fidelização.
Negócios inovadores como a Mesa e Cadeira, por exemplo, já se baseiam nesse modelo.
As estratégias são diretamente desenvolvidas para sanar determinado problema do cliente, seja ele estratégico, de comunicação ou de produto.
O Profissional do Futuro
Vamos fazer um resumo rápido do que já falamos até aqui?
? Fizemos toda a contextualização do antigo paradigma da publicidade;
? Mostramos como ele vem mudando com o surgimento das plataformas digitais;
? Falamos sobre como as plataformas permitem níveis quase absurdos de mensuração por parte de agências e anunciantes;
? Mostramos como as novas tecnologias já estão impactando o trabalho das agências.
Agora, é hora de falar de quem estará por trás de todas essas mudanças.
Afinal, agências são feitas de pessoas, certo?
Pensando nisso, achamos importante que, ao invés de simplesmente falarmos sobre como serão as Agências Digitais do futuro, falarmos principalmente sobre quem estará tocando tudo isso: os profissionais do futuro.
As 3 características fundamentais do profissional de agência do futuro
1. Analíticos
Os profissionais por trás das agências do futuro deverão ser extremamente analíticos por um fato que já mencionamos acima: bilhões de informações são coletadas por segundo por plataformas.
As agências podem utilizar esse tipo de dado para usar nas campanhas dos seus clientes.
A grande questão é que, já que o volume de dados é gigantesco, será necessário que os profissionais saibam peneirar e focar no que realmente importa em meio a toda essa Big Data.
2. Rápidos
Com o mundo em constante mudança, com novas tecnologias surgindo a cada segundo e novas tendências sendo lançadas a cada semana, será necessário que esse tipo de profissional consiga tomar decisões estratégicas de forma extremamente rápida.
Como falamos acima, o volume de dados e variáveis do mundo digital é maior do que nunca. Assim, conseguir ler esses dados de forma relevante e tomar as melhores decisões possíveis em um curto espaço de tempo é essencial para o profissional de agência do futuro.
3. Adaptáveis
Como explicamos lá em cima, o antigo paradigma das campanhas era baseado em comunicações de massa, onde muito pouco podia ser mensurado com alto grau de exatidão.
Contudo, com as novas mídias e os novos players de mercado, a mensuração de resultados é não apenas extremamente precisa. É também extremamente rápida, quase em tempo real.
Assim, é necessário que o profissional do futuro seja altamente adaptável, capaz de mudar de rumos e direções sem hesitação.
E a sua agência?
É extremamente complicado fazer qualquer previsão diante de um mundo em constante mudança como o atual.
A verdade é que qualquer previsão pode não fazer mais sentido em pouco tempo.
De uma coisa podemos ter certeza: grandes mudanças estão por vir.
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